Ilha em Belém é destino inexplorado em plena região metropolitana. Cotijuba é uma das 42 ilhas que fazem parte do arquipélago de Belém. O local tem 15 km de praias de água doce pouco conhecidas.
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Cotijuba é uma das 42 ilhas que fazem parte do arquipélago de Belém. Quem vê a Metrópole da Amazônia com seus 1,2 milhões de habitantes, não imagina que basta atravessar o rio para chegar até o que os pesquisadores da área de turismo chamam de "ilha ideal".
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Os 15 quilômetros de praias de água doce e morna são banhados pelas Baías do Marajó e do Guajará, o que atribui a cada balneário características particulares que encantam os visitantes.
foto - Niani
Segundo o geógrafo Odimar Melo, os veranistas buscam as amenidades naturais da ilha de Cotijuba para fugir do ritmo acelerado que impera do outro lado do rio.
foto - Niani
O turista "cria nesse lugar um refúgio natural e paradisíaco onde a natureza ainda se apresenta pouco transformada. Cotijuba, assim, se encaixa no conceito de ilha ideal ou ilha verdadeira, ou seja, aquelas que podem ser visitadas plenamente em um único dia".
foto - Niani
O pesquisador explica que as peculiaridades naturais de Cotijuba criam um imaginário social da "busca pelas aventuras da ilha" que oferece descanso e lazer, em um espaço próximo e ao mesmo tempo exótico, que desperta a curiosidade do homem urbano e a sensação de harmonia com o meio ambiente.
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Para chegar até a Ilha de Cotijuba é preciso atravessar a Baía de Guajará de barco. Há um navio mantido pela Companhia de Transportes de Belém (CTBel) e várias pequenas embarcações ofertadas pela Cooperativa de Barqueiro da Ilha de Cotijuba (Cooperbic) que realizam esse trajeto.
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Os barcos partem diariamente do Trapiche de Icoaraci, em Belém, e a viagem dura, em média, 45 minutos.
Há ainda uma terceira opção de acesso a Ilha em um navio que parte da Praça do Pescador, localizada no Complexo Ver-o-peso.
foto - ?Há ainda uma terceira opção de acesso a Ilha em um navio que parte da Praça do Pescador, localizada no Complexo Ver-o-peso.
Durante a travessia, os turistas têm a oportunidade de visualizar plenamente o contraste entre a Belém continental e o arquipélago que a circunda. Segundo o pesquisador da área de geografia da Universidade Federal do Pará (UFPA), Odimar Melo, nenhuma cidade do Brasil apresenta um número tão grande de ilhas quanto Belém.
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O geógrafo chama atenção ainda para o fato desses locais abrigarem variedades de espécies de fauna e flora amazônicas e comportarem um contingente populacional que aumenta continuamente devido as relações que mantêm com a sede administrativa.
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Contribuição histórica para a Amazônia
A ilha foi batizada pelos seus primeiros habitantes, os índios tupinambás, e seu nome significa "trilha dourada", uma referência ao solo argiloso do lugar. Atualmente, a população de Cotijuba é estimada em pouco mais de mil pessoas que praticam a pesca e a agricultura de subsistência, o extrativismo e, mais recentemente, atividades ligadas ao turismo.
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A primeira referência histórica da Ilha faz alusão a construção de um engenho no lugar, um dos primeiros instalados na Amazônia ainda no século XVIII. As ruínas do engenho ainda são visitadas por pesquisadores e curiosos, mas Cotijuba é conhecida mesmo por ter sido a Ilha presídio do Pará durante várias décadas do século passado.
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Um projeto idealizado pelos moradores da ilha pretende instalar nas ruínas um ecomuseu que conte a importância do local para a história do estado, reforçando a educação ambiental entre moradores e turistas.
foto - Tito Garcez
Em 1990, a ilha também passou a ser parte de uma Área de Proteção Ambiental (APA) que garante a preservação de alguns pontos em Ilhas de Belém. Um dos impactos dessa medida para a população local e os turistas que chegam para conhecer Cotijuba é a proibição do uso de veículos motorizados.
foto - Tito Garcez
Apenas recentemente, motocicletas foram permitidas e também foi autorizado o uso de carros para o transporte de pacientes e para a garantia da segurança na ilha.
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Das 42 ilhas do arquipélago de Belém, Cotijuba é a terceira maior em dimensão territorial. Com 1,6 mil hectar, ela está há 22 quilômetros da sede municipal.
Apesar de ser cortada por cerca de seis igarapés – pequenos rios - e de possuir dezesseis lagos, Cotijuba é mais visitada por suas doze praias de água doce.
Apesar de ser cortada por cerca de seis igarapés – pequenos rios - e de possuir dezesseis lagos, Cotijuba é mais visitada por suas doze praias de água doce.
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Segundo a Coordenadoria Municipal de Turismo de Belém (Belemtur), em Cotijuba são 15 km de praias pouco exploradas e as localizadas na Baía do Marajó são as favoritas para banho. A principal delas é a Praia do Vai-quem-quer.
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Não é difícil deduzir de onde surgiu esse nome. Há cerca de nove quilômetros do porto, esse é o maior balneário da Ilha, mas também o menos frequentado devido a distância e ao acesso, embora todos garantam que a viagem vale a pena.
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Para chegar lá é preciso utilizar uma das charmosas charretes ou pegar o bondinho da ilha, que é puxado por um pequeno trator. Há uma parada onde eles se concentram logo na entrada da ilha. Mais recentemente, passou também é a ser oferecido o serviço de mototáxi para alcançar a praia de Vai-quem-quer. O curso médio dessas passagens é de R$ 5 por pessoa.
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No lugar, apenas algumas pousadas oferecem o serviço de restaurante e não há moradores próximos. O que torna esse local quase deserto na maior parte do ano. “A melhor descrição do local é bucólico. Você fica em cabanas, dorme em redes – se desejar – e fica em uma praia bonita, bem cuidada e preservada.
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Passar o final de semana lá é excelente, com a vantagem de que, na verdade, você está há pouco tempo de viagem de Belém”, assegura o engenheiro Hussein Geaces, de 27 anos, um dos visitantes do lugar.
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Para o professor Ricardo Pereira, de 30 anos, o lugar também é ideal para práticas esportivas e contemplação da natureza. “Quando era criança, vinha acampar na praia. Passávamos dois, três dias aqui. Hoje prefiro jogar futebol, vôlei e passear com amigos. O lugar é tão grande que é possível aproveitar como se a praia fosse particular”, assegura.
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Mais frequentada é a Praia do Farol que é também a mais próxima do terminal fluvial do lugar e possui um número maior de pousadas, bares e restaurantes. Durante a época das férias e os feriados prolongados as pousadas costumam organizar shows com música ao vivo aos visitantes do local, onde é possível também conhecer mais sobre os ritmos favoritos dos paraenses, incluindo o carimbó, o siriá e o tecnobrega.
foto - Criscolto
“Toda a minha família vai a Cotijuba há muitos anos e sempre ficamos na Praia do Farol por ser a mais fácil para levar crianças, já que não é preciso andar muito para chegar no lugar, e lá existem mais opções de hospedagem.
Além disso, como dá para ir andando, não se gasta nada. Nem mesmo com as charretes”, lembra a estudante Thaís Siqueira.
foto - Felipe PamplonaAlém disso, como dá para ir andando, não se gasta nada. Nem mesmo com as charretes”, lembra a estudante Thaís Siqueira.
Outra praia famosa é a Praia Funda. Formada por uma enseada e pouco movimentada, seu nome faz referência ao terreno íngreme, principal característica responsável pelo fato de suas águas serem profunda já nos primeiros passos em direção ao rio. Por isso, lá, crianças podem brincar de se balançar e se lançar dentro das águas, sem risco de cair na parte rasa e se machucar.
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As outras praias que ficam de frente para a Baía do Marajó são a Praia da Pedra Branca e Flexeira. Há também as praias do Cravo e do Cemitério. “Na prática, não há limites entre cada praia. Os moradores é que apontam a fronteira de cada uma e nomeiam o lugar.
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A impressão, dependendo do ponto, é que se trata de um único local que sofre pequenas modificações em alguns trechos ficando mais ou menos movimentado e mais ou menos fundo”, explica Ricardo Pereira.
foto - Mara Hermes
Segundo Pereira, esta variedade é um das grandes atrativos da ilha. “Podemos ira para a Praia do Farol, que é mais agitada, aproveitar a movimentação e os shows e, em seguida, passar para as mais distantes como a Vai-quem-quer ou a Praia do Amor e ainda a da Saudade, que ficam ali pertinho e são bem calmas e tranquilas”, recomenda.
foto - Tito Garcez
As demais praias são estreitas, menos acessíveis e, algumas são intercaladas por áreas de mangue e várzea, onde a população cabocla local pratica a pesca de curral do camarão e diversas espécies de peixe.
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Seja para aproveitar a movimentação da Praia do Farol, a tranquilidade dos locais mais afastados ou ainda ou ainda conhecer os resquícios de sua importância histórica, Cotijuba tem muitas atrações que cativam os turistas. Assim como uma de suas praias mais famosas, para Cotijuba "vai quem quer", mas quem conhece o lugar acaba retornando, para aproveitar novamente a natureza desta ilha tão perto de Belém.
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Esta maravilha da natureza é a ilha de cotijuba, que fica em Belém do Pará.
Isto sim é um paraíso na terra. Paraíso que você pode vir a conhecer.
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Venha passar suas férias aqui, e descubra que o paraíso existe é lindo e trará você de volta as origens.
O passeio já começa com você, pegando um barco típico, para vir até a ilha.
O passeio já começa com você, pegando um barco típico, para vir até a ilha.
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Depois é só se deliciar com esta maravilha. Difícil será você conseguir deixar a ilha. Este por do sol, todos os dias lhe fará um convite à ficar.
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Fonte dos textos e fotos|: g1.com / internet / Thymonthy Becker / IBGE /
OS SONHOS QUE SONHEI
PRA CIMA EH UM DEUS NOS ACUDA
Estava dentro de um carro com outra pessoa dirigindo. A gente ia por uma rua de terra, quando chegamos num cruzamento, havia três caminhos. Eu disse para a pessoa que dirigia o carro, que pegasse o caminho do meio, porque eu tinha que pegar algo. Nisto ela foi indo, até que depois, chegamos numa ruazinha muita estreita e toda cheia de buracos. Nisto, já era eu quem estava dirigindo. Eu subi por um morro muito íngreme e cheio de buracos. Nisto o carro já não subia, eu que subia a pé e carregava o carro, que era bem pequeno.
Eu jogava o carro na minha frente, andava um pouco, pegava o carro e o jogava novamente morro acima. Parei meu carro numa vaga que tinha visto ali. Havia muita gente ali conversando. Então eu entrei numa casa e vi no chão, dobrada, uma nota de vinte reais. Eu peguei a nota e ela era toda vermelha. Eu sabia que aquela nota era da minha mãe. Nisto chegou alguém perto de mim dizendo que o dinheiro era da mamãe. Sai dali e fui até o carro para trocar de camisa.
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